O município de Pau dos Ferros, em 15/03/2002, de acordo com dados do SIAFI, recebeu R$ 593.746,00 do Ministério do Meio Ambiente e se comprometeu a investir como contrapartida R$ 31.339,00 para implantação de aterro sanitário, central de catação e aquisição de equipamentos para coleta e operação de aterro.
Reportagem do Jornal Gazeta do Oeste publicada em 14/03/2007 apontou que “[...] relatório, composto de informações tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto de órgãos estaduais, como o Idema, comprovou que além de [a obra] não ter sido concluída, revelou uma série de irregularidades a iniciar pela aquisição do terreno”.
Em virtude da não concretização do objeto do convênio firmado entre a Prefeitura de Pau dos Ferros e o Ministério do Meio Ambiente, continuou-se a utilizar o “lixão” como depósito, diga-se inadequado, para os resíduos sólidos produzidos no município.
Informações coletadas por Conceição e Manoel Filho (2011), no trabalho “Impactos socioambientais do lixo produzido no município de Pau dos Ferros/RN, um estudo de caso”, dão conta que existe um lixão desativado nas proximidades do bairro Manoel Domingos, inclusive com a presença de lixo hospitalar e que o atual lixão instalado à cerca de 4 km do bairro São Geraldo e 3 km do rio Apodi/Mossoró pode comprometer e contaminar o lençol freático do município.
Os autores ainda chamam atenção para o aspecto social que envolve a situação dos catadores que retiram o sustento do lixão. Encontraram 38 catadores e entrevistaram 18 entre os dias 6 e 8 de janeiro de 2011. Os dados indicaram que 72% dos catadores tem algum tipo de relação estável (casado e/ou concubinato) e 28% declararam-se solteiros e/ou divorciados. 67% declararam ter o ensino fundamental incompleto e 33% declararam que não são alfabetizados. 83% informaram que obtem menos de um salário mínimo por mês e 17% declararam obter um salário mínimo.
Para conferir os dados do trabalho “Impactos socioambientais do lixo produzido no município de Pau dos Ferros/RN, um estudo de caso”, acesse:
Para conferir a reportagem do Jornal Gazeta do Oeste, acesse:
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