domingo, 25 de maio de 2014

projeto mais rn: mais um para mofar numa prateleira

O conhecimento do mercado, as necessidades do setor produtivo e as áreas com potencial de crescimento são fundamentais para a alocação de recursos do poder público como também do setor industrial para alavancar a economia. Pensando em oferecer um importante instrumento de consulta e arma para atração de empresas e investimentos, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) elaborou em parceria com Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o projeto “Mais RN” como importante ferramenta para o futuro da economia potiguar e que será apresentado dia 18 de julho.

“O Mais RN trará a mudança para o Rio Grande do Norte identificando vários setores da economia. O empresário só vai investir se tiver o mapeamento no Estado”, ressaltou o presidente do Sistema Fiern, Amaro Sales. O objetivo da ação é planejar o futuro econômico do Rio Grande do Norte onde todas as informações necessárias para investimentos e negócios possam ser encontradas de forma sistematizada, analisada e trabalhada.
O projeto segue a linha semelhante ao Mapa Estratégico da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com planejamento que poderá ser utilizado pelos próximos 20 anos. “Vai identificar quais atividades podem ser alavancas para o crescimento do estado, [no Mais RN] estará todo o diagnóstico centralizado em um portal para investidores, governantes, capitaneado por uma instituição com a representatividade como a Fiern. Diagnóstico de áreas produtivas para que sejam colocados projetos de acordo com os potenciais da região como a produção mineral no Alto Oeste, o turismo no litoral, a energia renovável nas localidades com mais ventos”, afirmou o consultor da Macroplan, Francisco Soares Júnior, da equipe de elaboração do projeto que também será entregue aos candidatos ao Governo do Estado em julho.
Acerca do papel do Estado no incentivo à atração de empresas, o consultor defende uma “política estrutural e competitiva”. “O Governo tem uma dificuldade grande de investir visto que é extremamente necessária um reforma estrutural que permita uma condição de investimento. Hoje falta recursos devido o alto custo da administração. Também é necessário ter uma maior flexibilidade como os estados maiores estão fazendo com a instalação de agências de desenvolvimento que atuam no setor privado com mais dinâmica e agressividade para identificar oportunidades”, explicou Soares.
No que tange à capacitação de mão de obra local, seria necessário uma maior integração no que o mercado precisa e como as instituições podem formar. “Temos um cenário de novas tecnologias agregando instituições importantes para desenvolver as atividades industriais aqui. Não só trazendo tecnologia, mas gerando emprego e renda. Com esse desenvolvimento de capacitação chegamos até a exportar mão de obra qualificada para outros estados e países como acontece com as energias renováveis”, detalha o consultor.
Ainda segundo Amaro Sales, deve ser firmado um “Pacto Pelo Rio Grande do Norte”, como uma “bússola para os investimentos privados e desejável” para os novos gestores que governarão o RN, em 2015, dentro do planejamento que está sendo elaborado a partir de investimentos da iniciativa privada: o Mais RN.
“O projeto terá benefícios para convergência dos empresários com coesão e alinhamento entre os atores em torno de uma agenda do desenvolvimento econômico; foco nos melhores recursos de competitividade do RN, especialmente na área industrial; antecipação das melhores soluções em tempo hábil; captação de recursos para investimentos e uma imagem positiva para o Sistema Indústria”, defendeu o presidente da Fiern.
Portal no Ar

O que já foi gasto de recursos públicos com a elaboração de 'projetos' para 'alavancar a economia potiguar' não está no gibi.

Garibaldi anunciou que venderia a COSERN para acabar com a sede levando água para várias regiões e para estruturar o RN, preparando-o para o crescimento.

Wilma de Faria anunciou aos quatro cantos do estado que a elaboração de projetos de desenvolvimento sustentável para as diversas regiões e a parceria com o Banco Mundial seria o divisor de águas e o RN, finalmente, tornaria-se desenvolvido.

Rosalba com o RN Sustentável e o Mais RN renovou as promessas.

O que temos?

Uma ruma de dinheiro gasto com consultorias e assessorias especializadas e uma penca de projetos 'salvadores' mofando nas prateleiras. Os burocratas nem se dão ao trabalho de consultá-los por que o projeto bom é sempre o próximo.

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