quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PORTALEGRE: juiz concede prazo para prefeitura tentar explicar o inexplicável

Leiam:

Processo n.º 0100199-82.2013.8.20.0150

Vistos etc.

Defiro em parte o requerimento formulado às fls. 283/285. Por conseguinte, determino a intimação da edilidade reclamada para que a mesma, no prazo de 30 (trinta) dias, junte aos autos relação dos professores especialistas em educação indicando, ainda, quais se encontram na atividade ou inatividade, bem como coteje ao feito tabela referente a remuneração dos profissionais da educação em conformidade com a especialidade e nível dos referidos e respectivos docentes.

Atendida a determinação supra, voltem-me os autos conclusos.

Expedientes necessários.

Portalegre (RN), 27 de outubro de 2014

Cornélio Alves de Azevedo Neto

Juiz de Direito

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Sem comentários...

PAU DOS FERROS: demissões já começaram?

Informações extra-oficiais indicam que alguns servidores já teriam recebido a informação de que não fazem mais parte da equipe de trabalho do prefeito Fabrício Torquato.

Alguns nomes foram repassados ao nosso blog, dentre eles, constaria o nome da secretária de obras.

O resultado da campanha de 2014 começou a refletir na administração municipal e a acomodação de "novas forças" (na verdade, bem antiga) vai ser um desafio.

Nunca é demais lembrar que alguns analistas indicaram a "união" de forças antagônicas (acordão) como elemento importante  para a elevada rejeição ao nome de Henrique Alves.

Como o eleitorado pauferrense receberá a "união de adversários" no cenário municipal?

E ainda tem o nó da filiação partidária atual, mas este é assunto para outra postagem.

Aguardem-se...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Brasil: capitalismo, desenvolvimento e políticas sociais

Carlos Octávio Ocké-Reis
Para viabilizar um projeto de capitalismo de Estado, que promova crescimento com desconcentração de renda, riqueza e poder, é necessário se debruçar sobre questões relacionadas à soberania (fronteira, energia e alimentos), ao desenvolvimento, à inovação tecnológica, ao modelo de proteção social e à sustentabilidade ambiental.
Do ponto de vista macroeconômico, para fundamentar esse tipo de projeto, a industrialização, o pleno emprego e a universalização das políticas sociais são elementos centrais, pressupondo, a um só tempo, a desfinanceirização do padrão de financiamento público (dívida interna) e a ampliação dos investimentos públicos e privados (formação bruta de capital fixo).
Tendo como pano de fundo o bem-estar das classes trabalhadoras e dos assalariados é indispensável garantir o alargamento do mercado interno com estabilidade da moeda, bem como definir as janelas de oportunidade que fortaleçam a economia brasileira no contexto da globalização.
Na atual conjuntura histórica, em plena crise do capitalismo internacional e da contraofensiva neoliberal, uma opção seria discutir o ‘modelo sueco’ de pleno emprego (Ocké-Reis, 2011), que já foi considerado um paradigma para os críticos da experiência soviética (estalinista) e estadunidense (liberal). Não importa se hoje a Suécia não faz parte do G20, se o partido social-democrata saiu do poder, ou ainda, se sua política econômica não é mais uma referência teórica e prática: essa experiência foi tão marcante entre 1950 e 1975, que tal investigação ajudaria a examinar os desafios do Brasil no início do século XXI.
Esse modelo articulava pleno emprego com estabilidade da moeda e crescimento com equidade social, combinando política fiscal (ora cíclica, ora anticíclica) com regulação dos lucros extraordinários e com política de renda ‘compensatória’. Valeu-se, favoravelmente, das regras do regime monetário internacional seladas no acordo de Bretton Wood em 1944, que possibilitou o controle do fluxo de capital entre os países, permitindo que a política monetária sueca (controle da inflação) fosse ao encontro das metas de pleno emprego.
Outra opção seria olhar para o debate e a experiência da esquerda latino-americana reformista e revolucionária (Fiori, 1996), enquadrando as políticas sociais dentro de um projeto de desenvolvimento que redefina não só as relações de cidadania, mas que mude também as relações entre o Estado e o mercado.
De um lado, na década de 30, Lázaro Cárdenas – que retomou o plano Ayala de 1911 proposto por Emiliano Zapata – fez a reforma agrária, estatizou as empresas estrangeiras de petróleo, criou os primeiros bancos estatais de desenvolvimento industrial e de comércio exterior, investiu em infraestrutura, promoveu a industrialização e defendeu uma política externa anti-imperialista. Essa plataforma serviu de base em seguida para vários governos nacional-desenvolvimentistas, os quais, se não foram comunistas, socialistas ou socialdemocratas, foram expressão de boa parte da esquerdista reformista latino-americana até 1980.
De outro lado, em 1970, a Unidade Popular chilena, sob a hegemonia dos socialistas e comunistas, propôs uma transição democrática ao socialismo, radicalizando a experiência de Cárdenas em linha com a proposta de capitalismo de Estado dos comunistas franceses – que, por sua vez, tinham como fonte de inspiração a Nova Política Econômica (NEP), liderada por Lênin e implantada pelo partido bolchevique na Rússia, a partir de 1921 (Bertelli, 1987). Allende promoveu a reforma agrária e a nacionalização das empresas estrangeiras de cobre, mas, sobretudo, defendeu a criação de um ‘núcleo industrial estratégico’, de propriedade estatal, supondo o desenvolvimento da economia socialista. Com sua derrubada pelo golpe militar, o debate acerca do capitalismo de Estado, como forma de transição democrática ao socialismo, acabou ficando inconcluso na América Latina.
Adaptado à realidade brasileira contemporânea, seja o modelo keynesiano (sueco), seja o modelo de capitalismo de Estado (chileno), dados os níveis de pobreza, desigualdade e violência social, ao lado da ‘âncora salarial’ aplicada pelos governos petistas (emprego formal, renda e crédito), o papel das políticas sociais como força motriz do desenvolvimento nacional não pode ser menosprezado, uma vez que sua universalização poderia ajudar a:
(i) construir uma ética pública e solidária na sociedade;
(ii) desprivatizar o Estado, democratizando o acesso ao fundo público;
(iii) diminuir, objetivamente, os níveis de pobreza, desigualdade e violência social;
(iv) produzir renda, produto, emprego e inovação tecnológica (cadeia produtiva keynesiana);
(v) aumentar a produtividade da força de trabalho e reduzir o índice de inflação do setor terciário (e por sua vez ampliar os gastos sociais).
Para certo autor, a construção desse tipo de esfera pública, sinônimo de democracia e de uma “economia de mercado socialmente regulada” (termo cunhado pela social-democracia alemã de antes da ascensão do nazismo), poderia constituir uma esfera do antivalor, segundo ele, as portas do socialismo (Oliveira, 1988).
BERTELLI, A. R. (Org.). A Nova Política Econômica (NEP): capitalismo de Estado, transição e socialismo. São Paulo: Global, 1987.
FIORI, J. L. Um olhar para a esquerda. Margem Esquerda – ensaios marxistas, n. 7, p.87-112, 2006.
OCKÉ-REIS, C. O. A macroeconomia sueca do pleno emprego foi derrotada? Rio de Janeiro: projeto de pesquisa submetido ao curso de pós-graduação em Economia Política Internacional (estágio pós-doutoral), do Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011. (Mimeo.)
OLIVEIRA, F. de. O surgimento do antivalor: capital, força de trabalho e fundo público. Novos Estudos CEBRAP, v. 22, p. 8-28, outubro de 1988. (Dossiê Welfare State.)
* - Economista, doutor em saúde coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com pós-doutorado pela Yale School of Management (New Haven, EUA). Técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consultor externo do Isags (Unasul).
Plataforma Social

A administração financeira nas microempresas

Por Juliana da Silva Soares
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A administração financeira nas microempresas

Já ficou para trás o tempo em que ser “empresário” significava homens de terno e maletas movimentando grandes quantidades de moedas estrangeira em transações multimilionárias. Hoje em dia, praticamente qualquer pessoa pode ser um “empresário”, ainda que seja um “microempresário”. É evidente que o número de pessoas que ingressa no ramo empresarial abrindo pequenos negócios é cada vez maior. No site investimentos.org você pode encontrar algumas dicas para começar a investir.
O próprio conceito de microempresa e microempreendedor, inimaginável há alguns anos, é por si só uma grande conquista, permitindo que indivíduos com menor capital inicial possam abrir o seu próprio negócio e garantir o seu sustento. Para isso, existem políticas fiscais mais brandas e conjuntos de procedimentos que buscam dinamizar e agilizar o processo de estabelecimento do microempresário.
A grande questão, objeto deste artigo, reside na administração financeira da microempresa.

O que é a administração financeira?

Trata-se de um ramo da Administração que, basicamente, implica em um conjunto de métodos, técnicas e teorias para administrar o dinheiro que entra e sai de uma empresa, através de variáveis como:
  • Planejamento antecipado de possíveis lucros e despesas
  • Análise e monitoramento de crédito concedido a clientes
  • Avaliação de investimentos
  • Captação de fundos para financiamento das operações da microempresa
O objetivo de toda a empresa é ter lucro, e a administração financeira é fundamental para que esse objetivo seja alcançado. O grande problema é que, ao contrário das empresas de grande porte, o microempresário geralmente trabalha sozinho, administrativamente falando, de modo que ele é o responsável por todo esse aparato de administração dos recursos do seu negócio.
Nas empresas de grande porte, existem cargos específicos para a realização da administração financeira, como o vice-presidente de finanças ou o diretor financeiro – sem falar nas hipóteses de terceirização do serviço para um escritório de contabilidade.
Essa poderia ser, até mesmo, a solução mais indicada para o microempreendedor que pretende realizar uma administração financeira mais diligente do seu negócio. O problema é que nem sempre o fluxo de caixa da microempresa permite o pagamento dos honorários de um contador, ainda mais nos estágios iniciais de constituição da empresa.

Você pode não ser um administrador financeiro, mas com certeza sabe fazer um orçamento!

Assumimos que nem todo dono de uma microempresa é um administrador ou economista nato. Mas nós também assumimos que, muito provavelmente, ele é capaz de fazer um orçamento.
Se o microempresário, individualmente, não consegue realizar uma administração financeira diligente, tampouco consegue terceirizar tal serviço, um planejamento financeiro, na forma de um orçamento, ainda que simples, já pode trazer um impacto positivo ao caixa da sua microempresa, porque fornece, antecipadamente, uma previsão das despesas e lucros para um determinado período do ano.

Especializar ainda é a melhor opção

Apesar da possibilidade de o microempresário ser o responsável pela administração financeira da sua microempresa, compartilhamos da opinião de que delegar essa tarefa a um profissional especializado é a melhor atitude a ser tomada.
Isso porque a administração financeira, evidentemente, não se resume apenas a planejamento de lucros e despesas. Para a própria caracterização como microempresa e usufruto dos benefícios concedidos a esse tipo de empresa é necessário o preenchimento constante de requisitos de ordem fiscal e tributária que somente poderão ser corretamente apontados e indicados por um profissional especializado.
Assim, a contratação de um contador para a realização desse serviço, pelos benefícios que serão tragos a longo prazo, deve ser encarada não como um gasto, mas um verdadeiro investimento para manter o seu negócio com saúde financeira.
Fonte da imagem: Intelecta Cursos
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Juliana da Silva Soares é Escritora Freelancer.

Academia Econômica

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: os derrotados e o futuro da política em Pau dos Ferros

Apenas impressões pessoais:

Os principais derrotados desta eleição no RN:
- Wilma de Faria: segunda derrota e talvez sem outra chance de entrar numa outra disputa para o senado;

- Henrique Alves: terceira (ou quarta) derrota para o executivo e, com o agravante momentâneo, de ficar sem mandato a partir da próxima legislatura. Atenuante: é o nome forte do PMDB  e o partido poderá alçá-lo a condição de Ministro de Dilma (basta Garibaldi retornar ao senado);

- José Agripino: fragilizou bastante sua condição de líder partidário no episódio com a candidatura de Rosalba. Ocorrerá uma revoada de aliados para outros partidos e o DEM estará em frangalhos para enfrentar as urnas em 2016.

- O "clã Rosado": derrotas de Sandra e Larissa e Fafá e Leonardo. Tornaram-se sem mandatos. O trio Betinho-Rosalba-Carlos conseguiu eleger Betinho Segundo para deputado federal, mas perdeu substância e densidade eleitoral.

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Em Pau dos Ferros

O recado das urnas foi seco: repúdio a aliança bicudo-bacurau e as esquisitices protagonizadas por Henrique Alves. O Bacurau-Mor se comportou como um iniciante, descaracterizado e sem discurso. A 'pane' e a falta de rumo na campanha eram nítidas, mas os condutores do processo não perceberam os sinais.

Quem fez a leitura correta sobre o cenário eleitoral? Sem dúvida foi Fabrício Torquato quem percebeu a "nau sem rumo" que era a campanha de Henrique e optou por não afundar junto com o barco pmdbista.

O prefeito saiu mais forte com o resultado eleitoral alcançado, mas faço a seguinte indagação:
- O que ocorrerá se uma nova aliança juntar adversários de outrora?

Ou:
O eleitor de 2014 que reprovou a união de "cobra-d'água com jacaré" aceitará uma nova aliança em tais padrões para 2016?

O bom  estrategista é aquele que aprende continuamente e não toma decisões precipitadas ou movido pelo calor das emoções.

redes sociais: antes das eleições manipulações, mentiras... agora: mais bobagens e besteiras

O ambiente continua muito árido nas redes sociais. Os militantes que baixaram o debate ao limite das entranhas durante o processo eleitoral, agora, externam suas "verdades".

Críticos contundentes das posições absurdas de uns bobalhões que falaram em divisão do país após o primeiro turno estão "convidando" os descontentes a deixarem o país. Belo exemplo de coerência.

Continuam e intensificam um discurso vazio do "nós" contra "eles", disseminam ódio e parecem desejar o aniquilamento dos que pensam de modo diferente.

Para muitos não basta a vitória e a conquista democrática do poder de governar. Querem (ou desejam) humilhar, menosprezar, impingir sofrimento nos que votaram em candidatos derrotados. Não concebem o outro como adversário político (ocasional), mas como um inimigo.

A comemoração, o júbilo e as brincadeiras bem humoradas são bem vindas e fazem parte do jogo democrático, mas o ódio gratuito e a humilhação servem apenas aos espíritos chauvinistas que jamais entenderam o verdadeiro propósito de uma eleição.

Aos vencedores:
Mais alegria pessoal. Menos rancor e ódio.

Aos vencidos:
Respeitem o resultado das urnas. Menos rancor e ódio.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Rio Grande do Norte assume liderança em energia eólica

Pela primeira vez, o Rio Grande do Norte supera o vizinho Estado do Ceará, pioneiro na utilização comercial da energia eólica no Brasil, na capacidade instalada desse tipo de energia. De acordo com o Boletim das Usinas Eólicas, publicado na última segunda-feira, 20, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O RN assumiu a liderança nacional em energia eólica, com 1.158 megawatts (MW) de potência instalada, contra os 1.073MW em território cearense.
Os dados foram reforçados, na terça-feira (21), pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, em sua conta no Twitter, ao destacar a importância do leilão de fontes alternativas de energia, marcado para o dia 10 de abril de 2015, conforme portaria publicada na última segunda-feira, no Diário Oficial da União.
Na sequência dos Estados com maior capacidade instalada, vem o Rio Grande do Sul, com 610MW, quantidade que representa apenas 56% da registrada no Ceará. Os Estados da Bahia (528MW), Santa Catarina (222MW) e Piauí (88MW) vêm em seguida.
Apesar de estar na quinta colocação em capacidade instalada, a Bahia, de acordo com o boletim da CCEE, é o Estado brasileiro com os melhores ventos. O chamado "fator de capacidade médio" do estado chega a 60%, o maior do País. O Piauí vem logo atrás, com fator 59%. Já o estado do Ceará é o terceiro nesse ranking, com 50%.
O boletim da CCEE aponta que o conjunto de usinas eólicas em operação no Brasil produziu 1.898MW médios em energia elétrica, em agosto, o que corresponde a um fator de capacidade médio de 50%. O órgão destaca que esta é a maior produtividade já registrada pelos parques desde o início do acompanhamento, em dezembro de 2012.
"Os números adquirem especial relevância quando comparados com o fator de capacidade médio verificado em 2013, nos países com maior capacidade eólica instalada, como China (23,7%), Estados Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e Espanha (26,9%)", destaca o boletim.
Brasil tem ampliação de 75,8% de capacidade instalada
A capacidade instalada das eólicas teve aumento de 75,8% neste ano, até agosto, mês que fechou com 3.834MW em potência da fonte. O Nordeste foi o principal responsável por essa expansão, registrando um crescimento da capacidade no período, da ordem de 104% - de 1.451MW em dezembro de 2013, para 2.962MW em agosto de 2014. Até o período, a região possuía 119 parques geradores, que representam 77,3% da capacidade instalada no Brasil.
O Nordeste atingiu, em agosto, o pico histórico de 1.618MW médios, passando a representar 85,3% do total de energia eólica gerado no País. O aumento da geração na região, em comparação com mesmo mês do ano passado, foi de 151%.

O boletim destaca que, no referido mês, três novas usinas entraram em operação comercial, todas elas no Ceará. O Estado, juntamente com Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina totalizaram 94% de participação na geração média, em agosto.

A energia proveniente de fonte eólica é comercializada por meio de contratos resultantes do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (PROINFA), de leilões do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e de negociações no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Jornal de Fato

Depois de ‘matar pai e mãe’, comitês de campanha pedem compaixão para órfão

Depois de transformar a sucessão de 2014 numa espécie de luta de boxe travada na lama, os comitês de Dilma Rousseff e Aécio Neves firmaram no TSE algo muito parecido com um armistício.
As campanhas abdicaram das representações que tinham protocolado uma contra a outra —cerca de 30, só na noite desta quarta-feira seriam julgadas 16 ações. E comprometeram-se a levar ao ar no rádio e na tevê programas de governo, não ataques.
Considerandos-se que a propaganda eleitoral acaba nesta sexta-feira (24), as duas campanhas abriram mão de 48 horas de apertões no nariz, puxões na orelha e chutes no traseiro.
Presidente do TSE, o ministro Dias Toffoli tentou revestir o acordo com um verniz histórico: “Queria, em nome do Tribunal Superior Eleitoral, dizer do imenso gesto para a democracia brasileira que as duas campanhas demonstram neste momento, se comprometendo a fazer campanhas propositivas e programáticas e desistindo de todas as representações. É um momento histórico para esta Corte.”
Deve-se o acordo, em verdade, ao pragmarismo jurídico, não ao apreço pela democracia brasileira. Mantendo as representações, as campanhas de Dilma e Aécio corriam o risco de ter os derradeiros comerciais da campanha retalhados por decisões do TSE. No limite, os últimos programas seriam quase que integralmente censurados. Daí a desistência das ações.
Mal comparando, os comitês dos presidenciáveis comportaram-se na reta final mais ou menos como o criminoso da anedota, que matou pai e mãe e, no dia do julgamento, pediu misericórdia para um pobre órfão.
- Ilustração via Miran.
blog do Josias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

desmatamento na Amazônia teve aumento de 290%

O desmatamento na Amazônia teve aumento de 290%, segundo dados de um monitoramento feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), da organização de pesquisa Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém (PA). De acordo com o estudo, só em setembro deste ano o desmatamento na Amazônia Legal chegou a 402 km², no mesmo periodo de 2013, os números eram de 103 km². 
Ainda segundo boletim do Imazon a perda florestal acumulada no período de agosto a setembro de 2014 chegou a 838 km². O periodo  corresponde aos dois primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, e o aumento foi de 191% em relação ao período de agosto a setembro de 2013, quando foram desmatados 288 km². 
Por região, os dados indicam que Rondônia e Pará foram os Estados mais atingidos pelo desmatamento em setembro. Depois de Rondônia que teve registro de um terço de toda a derrubada de árvores, Mato Grosso, Amazonas, Acre, Roraima e Tocantins, estão entre os mais desmataram, respectivamente. Além disso, 59% do desmatamento detectado em setembro de 2014 foi registrado em áreas privadas. O restante foi registrado em assentamentos de reforma agrária, 20%; Unidades de Conservação, 19%; e terras indígenas, 2%. 
O Imazon também divulgou números sobre a degradação florestal - áreas onde a floresta não foi inteiramente suprimida, mas foi intensamente explorada ou atingida por queimadas. Em setembro, as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 624 km². Em relação a setembro de 2013 houve alta de 3.797%, quando a degradação florestal somou apenas 16 km². 
Da Agência CNM, com informações do Estado de S.Paulo

pressão inflacionária: conta de luz subiu 17,63% na média deste ano

A nova rodada de reajustes obrigatórios da conta de luz, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), elevou a 17,63% o aumento médio da tarifa de energia de 68,7 milhões de unidades consumidoras em todo o País neste ano. Os chamados grandes consumidores, como indústrias, tiveram suas tarifas reajustadas em 18,20% na média. Nas residências, a conta de luz subiu 17,41% na média deste ano.
A alta média ordinária aprovada pela Aneel superou a projeção do Banco Central, que estima aumento de 16,8% nas tarifas de energia neste ano. O resultado final pode ser ainda maior, já que o cálculo considera os reajustes autorizados pela Aneel para 56 distribuidoras de energia elétrica em todo o País, desde o início do ano.
Até dezembro, outras oito distribuidoras ainda terão analisado o processo de reajuste tarifário pela Aneel. A principal delas é a Light, que atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Também terão suas tarifas reajustadas as distribuidoras Boa Vista Energia, Amazonas Energia, Companhia Energética de Roraima (CERR), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre) e Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe).
A Aneel aprovou reajustes para três distribuidoras. As tarifas da CPFL Piratininga terão aumento médio de 22,43%. Para grandes consumidores, o reajuste será de 24,35%. Nas residências, serão 20,98%. A companhia atende 1,6 milhão de unidades consumidoras em Santos, Sorocaba, Jundiaí e outros 24 municípios do litoral e do interior de São Paulo.
Com 1,7 milhão de unidades consumidoras, a Bandeirante Energia terá suas tarifas elevadas em 21,93%, em média. Para grandes consumidores, o reajuste será de 23,78% e para residenciais, 20,6%. A empresa atende 28 municípios de São Paulo nas regiões do Alto do Tietê e Vale do Paraíba.
Para os 70 mil clientes da DME Distribuição, de Poços de Caldas (MG), o aumento médio de 13,69%. Grandes consumidores terão alta de 15,44%, e residenciais, de 12,28%.
Banco Central. No último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em setembro, o BC projetava elevação de 16,8% nas tarifas de energia elétrica neste ano. Foi a quarta revisão do BC. No fim do ano passado, a autoridade monetária projetava alta de 7,5%. Em abril, a previsão passou a 9,5%. Em seguida, subiu a 11,5% em maio e a 14% em julho.
Questionado sobre a projeção, o BC informou que suas previsões estão ancoradas não apenas nos reajustes tarifários, mas também em fatores sazonais, como o clima. Além disso, a autoridade monetária considera a inflação de preços livres e a alta de preços medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). Pelo IPCA, índice oficial, a inflação da energia residencial acumula 13,19% até setembro.
A equipe econômica tem usado os reajustes concedidos pela Aneel para combater o discurso de que o governo controla a inflação segurando os chamados preços administrados, como gasolina e energia elétrica.
O aumento do custo da energia foi a principal causa dos elevados reajustes concedidos para as distribuidoras neste ano. Com a seca, o governo decidiu poupar água dos reservatórios das usinas hidrelétricas e acionar as térmicas, que geram energia mais cara. Praticamente, todo o parque de termelétricas está em funcionamento desde outubro de 2012.
Até agora, o maior reajuste autorizado pela Aneel foi o da Elektro. O aumento médio foi de 37,78%. As tarifas dos grandes consumidores subiram 40,79%, e a dos residenciais foram elevadas em 35,97%. A companhia atende 2,4 milhões de unidades consumidoras em 223 cidades de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul.
Msn.com

Janela de Johari: RELAÇÕES INTERPESSOAIS

A Janela de Johari – Conceito

A Janela de Johari é uma ferramenta conceitual, gráfica, que nos permite entender os aspectos da comunicação interpessoal e os relacionamentos com o grupo. É um conceito aplicável em várias situações, entre indivíduos, grupos e organizações. Foi desenvolvida em 1955 por Joseph Luft e Harrington Ingham, e seu nome deriva da união de partes dos nomes de ambos criadores: Jo(seph) + Hari(ngton).

A representação da janela de Johari

A Janela de Johari é compota a partir de dois eixos: um eixo (habitualmente o eixo horizontal) representa o nosso Auto-conhecimento, e é dividido em duas regiões, o que é conhecido para si (o indivíduo), e o que é desconhecido para si. O outro eixo, usualmente vertical, representa o conhecimento que os demais tem sobre nós, e também é dividido em duas regiões: o que é conhecido sobre o indivíduo, pelo grupo, e o que é desconhecido para o grupo. Estas divisões dos eixos formam quatro quadrantes, assim denominados:
Conceito da janela de Johari
Conceito da janela de Johari
O Quadrante Público consiste naquilo é de nosso conhecimento e dos demais; o Quadrante Cego consiste naquilo que os demais percebem em nossa personalidade, e não nos damos conta; o Quadrante Secreto consiste naquilo que sabemos que somos, porém é desconhecido dos demais; o Quadrante Desconhecido é formado pelo que tanto nós como os demais desconhecem sobre nossa pessoa. Estes quadrantes não são fixo, eles se movem sob a ação de duas forças: o Feedback e a Autoexposição.
Feedback é o que os demais membros do grupo, organização, time,  se dispõem, se sentem à vontade para lhe dizer sobre você. É a medida de quão sinceros e francos os demais podem ser relativamente a suas ideias, comportamentos e atitudes. OFeedback movimenta o eixo horizontal, ou seja, aumenta seu autoconhecimento.
Autoexposição é o que você se sente à vontade para compartilhar, transmitir sobre você e sua personalidade. A Autoexposição movimenta o eixo vertical, ou seja, aumenta (ou diminui) o conhecimento que os demais tem sobre você.

Evolução da Janela de Johari, entre indivíduos, ou indivíduos e grupos:

Dois indivíduos que não se conhecem, foram recém-apresentados, tal como um novo gerente e sua equipe, um professor e sua nova turma, ou dois indivíduos quaisquer, evidentemente tem pouco conhecimento entre si, portanto ao desenhar a Janela de Johari para um dos indivíduos, ela teria a seguinte representação:
Janela de Johari, sem feedback nem autoexposição
Janela de Johari, sem feedback nem autoexposição
Evidentemente, esta é uma situação normal, em um primeiro momento, onde o Eu Desconhecido é muito grande. Se na relação Líder-Equipe este quadro se mantiver, teremos caracterizado um potencial inexplorado, criatividade reprimida, relacionamento tenso, podendo gerar hostilidade e insatisfação. Este quadro é muito comum em organizações burocráticas, em que as relações interpessoais ficam muito tolhidas pela rigidez hierárquica.
Quando a equipe lhe dá feedback, o seu autoconhecimento aumenta, ainda que o conhecimento dos demais sobre você se mantenha inalterado:
Janela de Johari, com feedback, sem autoexposição
Janela de Johari, com feedback, sem autoexposição
Isto ocorre quando o líder tem uma tendência marcante de perguntar sobre si mesmo, mas não retribui com a exposição. Aumenta a área do Eu Secreto. O líder é visto pela equipe como distante, manipulador, e até inseguro, gerando tensões e sentimentos negativos na equipe.
Janela de Johari, com autoexposição, sem feedback
Janela de Johari, com autoexposição, sem feedback
Quando o líder se expõe, porém sem a contrapartida de solicitar feedback, a área do Eu Cego aumenta. Neste caso, o líder pode suscitar a ideia de exagerada auto-confiança, egocentrismo, extremo autoritarismo e insensibilidade.
Quando conseguimos solicitar e obter feedback, e em paralelo nos expomos de maneira franca e acessível, aumentamos em muito a Eu Público:
Janela de Johari, com feedback e autoexposição
Janela de Johari, com feedback e autoexposição
Neste quadro, as ideias fluem melhor, a comunicação é livre, e tudo favorece um crescimento da equipe e melhor obtenção de resultados.

Fonte: Blogtek - Mais AQUI

UERN: WORKSHOP PROGRAMA DOCE DESAFIO – UnB

Temos a satisfação de convidá-los a participar do WORKSHOP PROGRAMA DOCE DESAFIO – UnBno período de 28 a 30 de outubro de 2014, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde e Sociedade – PPGSS/UERN, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UERN/UFERSA, o qual está relacionado ao Projeto de Pesquisa intitulado “Desenvolvimento de uma aplicação móvel inteligente para auxiliar o paciente com cuidados no pé diabético”.
 
PROGRAMAÇÃO GERAL
  • 28/10/2014 - 19h às 21h - Apresentação do Programa Doce Desafio da Universidade de Brasília. 
  • 29/10/2014 - 08h às 11h30 (Parte I)  - MINICURSO 01
  • 29/10/2014 - 14h às 17h30 (Parte I)  - MINICURSO 02
  • 30/10/2014 - 08h às 11h30 (Parte II)  - MINICURSO 01
  • 30/10/2014 - 14h às 17h30 (Parte II)  - MINICURSO 02
 
DETALHES DA PROGRAMAÇÃO
 
MINICURSO 01: "Diabetes mellitus: educação em saúde multidisciplinar e atividade física na prevenção e tratamento".
MINISTRANTE: Profa. Dra. Jane Dullius - Doutora em Ciências da Saúde, Mestre em Educação, Professora de Educação Física, Técnica em Alimentos, Docente Adjunto na Universidade de Brasília, Coordenadora do Programa Doce Desafio na UnB.

1) Diabetes mellitus e tratamento multidisciplinar
2) Benefícios e riscos da prática de atividades físicas e sua relação com a síndrome metabólica
3) Conteúdos e práticas da alimentação, autocuidados, medicamentos e relevância psicossocial que todos devemos conhecer
4) O que avaliar e como prescrever atividades físicas com diabetes
5) Aspectos práticos do acompanhamento e ajustes da glicemia
6) O que fazer na prática: a experiência do Programa Doce Desafio da Universidade de Brasília
 
MINICURSO 02: Pé diabético, aspectos osteomioarticulares, nervosos e tegumentares: prevenção e tratamento”
MINISTRANTE: Profa. Dra. Luisiane de Ávila Santana - Doutora em Ciências da Saúde, com ênfase em Patologia, Mestre em Bioengenharia e Fisioterapeuta.
 
1) Complicações osteomioarticulares do pé diabético
2) Complicações nervosas do pé diabético
3) Úlcera Diabética
4) Neuropatia Periférica
5) Prevenção dos riscos de desenvolver neuropatia
6) Tratamento específico para o pé diabético
Segue em anexo o cartaz do evento, para divulgação junto a discentes e docentes.
 
Inscrições online: http://propeg.uern.br/ppgss