A implantação da BR 226 começou em 1984 e decorridos mais de 30 anos não se conseguiu materializar a construção de “impressionantes” 69,5 quilômetros no território potiguar.
Relatório do TCU apontou “certa estranheza” pelo longo período de vigência do contrato e é claro também identificou inúmeras irregularidades. (A ÍNTEGRA DO RELATÓRIO AQUI)
O “legado” do governo de Wilma de Faria foi ter conseguido deixar a obra “carimbada no vermelho” e com um contrato quase “morto”, considerando-se as falas das autoridades do DNIT e DER na cerimônia que marcou o reinício das obras. (AQUI)
É necessário perguntar por que tanta falta de vontade política para finalizar tal investimento?
Inúmeros governos se sucederam, inúmeros parlamentares da bancada federal passaram (até Henrique que foi deputado desde antes da elaboração do projeto até 2014) e... nada.
A “obra ressuscitada” e se esperava que finalmente fosse concluída. Ledo engano.
Nem existe previsão para conclusão.
Bem, não restam dúvidas de que as gestões responsáveis pela condução do projeto falharam, mas não se pode desconsiderar que foram raros os agentes políticos de nossa região que envidaram esforços para cobrar providências em relação a essa obra.
Os diversos segmentos representativos da sociedade também não se animaram para cobrar providências das autoridades responsáveis, ou seja, o conformismo também contribuiu para tamanho descalabro e, infelizmente, a BR 226 (trecho potiguar) não é um caso isolado.
Não é a toa que o Alto Oeste Potiguar sempre figura nas estatísticas oficiais com indicadores até piores do que aqueles existentes em países da África Subsaariana. Faltam coesão social, projetos estruturantes e políticas regionais.
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