segunda-feira, 5 de outubro de 2015

EMPRESÁRIOS pedem a "benção" e aceitam o pacotão de "rob ii"

Após duas horas de reunião com o Governo do Estado, as entidades empresariais do Rio Grande do Norte recuaram e já admitem a necessidade do aumento de impostos. O pacote fiscal, que reajusta as alíquotas do ICMS e ITCD, tramita na Assembleia Legislativa.

O presidente da Federação da Indústria do RN, Amaro Sales, afirmou que os empresários ainda são contra o aumento de impostos, mas que admitem, após as explicações do governo, a necessidade da mudança.

Nadjara MartinsGovernador Robinson Faria se reuniu com empresários para discutir reordenamento fiscalGovernador Robinson Faria se reuniu com empresários para discutir reordenamento fiscal

"Nós viemos para que pudéssemos entender o pacote do governo. Agora, nas condições que o estado de [se] encontra hoje, nossa preocupação é que se inicie o caos, que o Estado deixe de pagar a folha. Vamos levar o posicionamento aos nossos filiados para que deliberem seus posicionamentos", afirmou Sales.

O governador Robinson Faria ressaltou que o ajuste atual "é o mais suave entre os estados", mas que o Governo também estuda "incentivos produtivos" para contrabalancear o reajuste fiscal. "O governo estará aberto a ouvir propostas do setor produtivo para impedir a invasão da Paraíba no nosso comércio. Estabelecemos uma pactuação para o governo tomar medidas de caráter tributário. O que havia era uma mágoa porque o governo não havia discutido o pacote, mas expliquei que foi por causa do nosso atraso com relação a outros estados", explicou Faria.

Uma das propostas está sendo delineada pela Secretaria Estadual de Tributação, e prevê a desoneração do ICMS para o comércio atacadista, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal, Augusto Vaz. 

"Acreditamos que a partir de agora fica mais fácil dialogar com o Estado e para que possamos discutir e participar do processo. Os incentivos estão na Tributação e já em discussão sobre o aspecto jurídico", pontuou. Segundo ele, a redução seria semelhante à concedida pelo governo paraibano, de 17% para 4%.

Além da negociação com empresariado, o governo também estabeleceu um cronograma na Assembleia Legislativa para a discussão e aprovação do pacote fiscal. 

Em reunião com o líder do governo na ALRN, Fernando Mineiro, o presidente da Casa Ezequiel Ferreira e o deputado Dison Lisboa, ficou prevista a apreciação até o final deste mês.

TRIBUNA DO NORTE
-------------------------------------------------------------------------------
Essa é boa: "empresários são contra aumento de impostos, mas admitem..." E o governo é tutelado?

Prestem atenção no semblante do governador na foto.

Depois que "RoB II" deu umas três encaradas na caravana do capital teve nego que se emocionou e foi às lágrimas... Teve gente que 'enxergou' o caos, a falência, a invasão paraibana.

Só não dispensam repassar cada "centavinho" pro lombo dos consumidores.

Creio que o temido grupo de operações especiais "traders snyper's" do Cariri já conseguiu "infiltrar" o agente especial, "Franjinha da CG" nas fileiras potiguares.

A invasão e a conquista são inevitáveis. 

É o Armagedom...

Mas... Eis que, nos acréscimos do segundo tempo, foi lançada a proposta para reduzir o ICMS de 17% para 4% para a galera da CDL [?]

Xavê se entendi: o governo mandou um pacote para a Assembleia propondo aumentar alíquotas de impostos, pois estaria na bacia das almas, quase mostrando o feofó, e 'prometeu' a turma do capital mercantil que estuda oferecer desonerações para o setor?

É uma espécie de redistribuição de renda? Os consumidores ficam com o aumento de impostos e o capital mercantil com as desonerações?

Justo, muito justo, justíssimo!!!

Proponho uma Emenda parlamentar ao projeto em tramitação:

Art. 55. Todo potiguar a partir dos três anos de idade deverá orar,de joelhos, três vezes ao dia voltado para a Região Agreste;
§ 1º Quem desobedecer levará 10 chibatadas em praça pública;
§ 2º Caso Henrique Alves se recuse a orar levará 15 chibatadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário