quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Anuário Brasileiro de Segurança Pública: faroeste nordestino

Quarenta e três pessoas morrem por dia vítimas de violência nas capitais brasileiras, segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 

O levantamento elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado hoje (30) mostra que, em 2014, crimes como homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte vitimaram 15.932 pessoas nas 27 capitais. O número é ligeiramente maior (0,8%) do que os 15.804 registrados em 2013.

Fortaleza teve a maior quantidade de assassinatos em 2014, foram 1.989 casos – queda de 1% em relação a 2013, quando o número alcançou 1.993. A cidade também registra a maior taxa de mortes intencionais por 100 mil habitantes – 73,3. 

Salvador é a segunda capital em números absolutos, foram 1.397 mortes, o que significa uma taxa de 48,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2013, a cidade teve 1.485 crimes e taxa de 51,5 por 100 mil habitantes.

Apesar de São Paulo ter o terceiro maior valor absoluto de mortes – 1.360 – a capital paulista tem a menor taxa de crimes – 11,4 por 100 mil habitantes. O número representa uma queda de 4,3% na taxa de assassinatos em relação a 2013, quando foram registradas 1.412 mortes, 11,9 por 100 mil habitantes, o que representa 1.389 assassinatos em números absolutos. 

No Rio de Janeiro, a taxa ficou em 20,2 por 100 mil habitantes, com 1.305 assassinatos violentos intencionais em 2014.

A segunda maior taxa de assassinatos foi registrada em Maceió (69,5 por 100 mil). O número representa, no entanto, uma queda de 14,5% na taxa de 2013 (81,4 por 100 mil). Em números absolutos, foram registradas 699 assassinatos, em 2014, e 811 em 2013. 

São Luís apresentou uma taxa muito semelhante de crimes, 69,1 por 100 mil, em 2014, e 61,2 por 100 mil em 2013. Em números absolutos, foram registrados 645 assassinatos em 2014. No ano anterior, a capital maranhense teve 735 mortes intencionais.

O maior crescimento na taxa de assassinatos foi verificado em Campo Grande, ao passar de 13,8, em 2013, para 18,9 por 100 habitantes, em 2014. Em números absolutos, foram 159 casos em 2014 e 115 mortes no ano anterior. A maior redução foi em Boa Vista, onde a taxa caiu 23,3 para 17,5 por 100 mil. Em 2014, foram 55 mortes, enquanto em 2013 foram 72 casos.

AGÊNCIA BRASIL

Captura-de-Tela-2015-09-30-às-06.06.14

a reforma abilolada de dilma

A presidente Dilma, tudo indica, anunciará a reforma ministerial amanhã.

Dos atuais 39 ministérios, mais da metade só serve para acoitar indicações políticas, tem-se que alguns perderão o status de ministérios, outros serão fundidos e por aí vai a dança das cadeiras.

O PMDB, é certo, ampliará seus domínios. Abiscoitou o ministério de maior orçamento (Saúde) e é provável que comandará sete pastas.

Kátia Abreu, a líder ruralista e melhor amiguinha de Dilma, continuará comandando a Agricultura. Michel, o vice, manteve Padilha na Aviação Civil e Henrique no Turismo. Minas e Energia e Portos continuarão no comando do PMDB e o sétimo ministério seria para acomodar o filho de Jader Barbalho que comanda o ministério da Pesca (que deixará de ser ministério). Dizem que o PMDB quer a Cultura que é comandada pelo PT.

Jaques Wagner da Defesa vai para a Casa Civil e Mercadante voltará para o ministério da Educação e o atual ministro, Janine Ribeiro, voltará para casa.

O comunista Aldo Rebelo (PCdoB) que comanda o ministério de Ciência e Tecnologia é cotado para a Defesa. Assim, as Forças Armadas ficarão no comando do partidão.

Mulheres, Direito Humanos, Igualdade Racial e secretaria da Juventude serão fundidos no ministério da Cidadania, com comando do PT.

Ministério de Micro e Pequenas Empresas, comandado pelo PSD, será extinto. Kassab continuará mandando no ministério das Cidades.

Berzoini das Comunicações vai para Articulação Política. Acredita-se que o PT continuará comandando também o ministério da Justiça, cujo titular é Eduardo Cardozo e o Planejamento, com Barbosa.

O ministério da Fazenda continuará sob comandando de Levy do PSDB (eheheh).

O do Esporte continuará com os pastores do PRB e da Universal do Reino de Deus.

Previdência e Trabalho serão fundidos e comando será do PDT, dos irmãos Gomes.

PP com ministério da Integração Nacional.

O PTB com o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Desenvolvimento Agrário deve continuar com o PT.

Tem outros, mas nem eu, nem Dilma lembra e, portanto, devem continuar existindo, sem servir para nada.

Também se anunciou a extinção da CGU que deve ser uma pauta comum de todos os partidos.

Conclusão: a "reforma" piorará o que já é muito ruim. Por justiça, devo reconhecer que a opinião de que a reforma conseguirá a proeza de piorar o governo é do senador acreano, Jorge Viana do PT.

Pau dos Ferros e o cenário político: perspectivas. “Em tempos de murici, cada um cuida de si.”

O quadro político pauferrense apresenta alguns elementos claros:
- Fabrício é candidato a reeleição;
- Leonardo será seu adversário.

Os três vereadores que ainda estão filiados ao DEM, comandado por Leonardo, ganharam fôlego com a reforma sancionada pela presidente Dilma e que criou uma "janela" para mudança de partido sem correr o risco de perder o mandato.

Assim, Eraldo Alves, Bolinha e Marta da 36 (afastada para assumir a secretaria de Cultura), deverão se filiar ao PSD do prefeito Fabrício. Creio que alguns novos postulantes e outros que já disputaram eleições devem seguir idêntico caminho.

Não se pode descartar a possibilidade do vereador Kasumaro (atual PMDB) seguir o rumo do PSD.

Na base de sustentação do prefeito Fabrício, tem-se ainda o vereador Avelino (PP) e a vereadora Tércia Batalha (PSB).

O engarrafamento é evidente e isso tem efeitos positivos e negativos. O apoio de lideranças locais com densidade eleitoral é objeto de desejo de todo candidato a prefeito, mas em determinadas situações os interesses individuais podem se sobrepor ao projeto principal.

Vide o que ocorreu em 2004. A situação elegeu sete vereadores e a oposição apenas dois, mas perdeu o comando da prefeitura.

Outra evidência precoce de que a coisa caminha para o pior para quem detém o poder é a insistência, às vezes exigência, dos "aliados" em ocuparem "espaços estratégicos" na máquina pública, principalmente, quando se verifica o perfil dos indicados e suas relações com as lideranças que os indicam. A lealdade é devida a quem indica e não a quem nomeia.

Parece óbvio? E é mesmo, mas em tempos difíceis tem muita gente que olha e não enxerga um palmo na frente do nariz.

gasolina no rn poderá subir R$ 0,25 por litro

Nesta terça-feira, a petroleira anunciou reajustes nos preços de venda da gasolina e do diesel nas refinarias a partir da 0h desta quarta. O aumento para a gasolina é de 6% e para o diesel, de 4%.

O aumento vem em um momento de crise,  em que a estatal tem de lidar com uma dívida crescente, com a queda dos preços do petróleo e com denúncias de corrupção.

Embora os preços internacionais tenham caído dramaticamente, o enfraquecimento de 35% do real contra o dólar neste ano significa que os preços na bomba no Brasil permanecem baixos, segundo a agência Reuters.
O aumento pode dar maior impulso à já elevada inflação do Brasil, que economistas do mercado financeiro preveem que atingirá 9,5% em 2015.
G1
-------------------------------------------------------------------------------
Com a incidência de PIS/COFINS e ICMS, além da perspectiva de aumento da alíquota de ICMS no RN (projeto em tramitação na Assembleia Legislativa), o que gera expectativa negativa, não descarto aumento de R$ 0,25 por litro de gasolina, passando de trinta centavos por litro em alguns municípios do RN.

E como todos sabem quando os combustíveis sobem, os custos de produção também e tudo ficará mais caro.

Tome inflação!

DERRETIMENTO DO GOVERNO DILMA

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação dos eleitores ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
- Ótimo/bom: 10%
- Regular: 21%
- Ruim/péssimo: 69%
- Não sabe: 1%

Pesquisa Ibope de aprovação do governo Dilma Rousseff encomendada pela CNI (Foto: Editoria de Arte / G1)
Os percentuais divulgados nesta quarta mostram que a avaliação do governo Dilma ficou estável em comparação com o levantamento anterior, divulgado em julho deste ano, oscilando dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na ocasião, o Ibope havia apontado que 9% aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 68% dos entrevistados avaliavam a administração Dilma como "ruim" ou "péssima"; e 21% consideravam a gestão "regular".
A rejeição ao governo Dilma apontado nesta edição da pesquisa (69%) é a maior já registrada pela série histórica das pesquisas Ibope desde a redemocratização. Conforme o instituto, entretanto, o percentual de pessoas que consideram a gestão da petista "ruim ou péssimo" ficou dentro da margem de erro, em comparação com a última pesquisa.
Desta vez, o Ibope também identificou que 14% dos entrevistados aprovam a maneira de governar da presidente. Porém, demonstra a pesquisa, 82% desaprovam e 3% não souberam ou não responderam.
Ainda de acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 20% dos entrevistados confiam em Dilma e 77% não confiam.
O levantamento divulgado nesta quarta, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 18 e 21 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios.
O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
De acordo com os coordenadores do levantamento CNI/Ibope, a soma dos percentuais pode não igualar 100% em decorrência do arredondamento dos índices.
Segundo mandato
Após questionar os eleitores sobre a comparação entre o primeiro e segundo mandato de Dilma, a pesquisa afirma que 3% consideram a segunda gestão melhor; 14%, igual; e 82%, pior.

Quanto às perspectivas dos eleitores em relação ao restante do governo Dilma, 11% disseram esperar que seja "ótimo/bom"; 21%, "regular"; e 63%, "ruim/péssimo".
Notícias sobre o governo
O levantamento do Ibope listou as notícias sobre o governo mais lembradas pelos entrevistados. 
Leia as cinco mais citadas:
- Operação Lava Jato: 13%
- Volta da CPMF: 8%
- Aumento de impostos: 7%
- Impeachment da presidente Dilma Rousseff: 7%
- Corrupção do governo (sem especificar): 4%

A pesquisa também ouviu os eleitores sobre a opinião deles por área de atuação do governo. Veja os resultados:
Combate à fome e à pobreza
Aprovam: 29%
Desaprovam: 68%
Não souberam/não responderam: 4%

Segurança pública
Aprovam: 14%
Desaprovam: 82%
Não souberam/não responderam: 4%

Taxa de juros
Aprovam:6%
Desaprovam: 89%
Não souberam/não responderam: 5%

Combate à inflação
Aprovam: 12%
Desaprovam: 83%
não souberam/não responderam: 5%

Combate ao desemprego
aprovam:14%
desaprovam: 83%
Não souberam/não responderam: 3%

Impostos
Aprovam: 7%
Desaprovam: 90%
Não souberam/não responderam: 3%

Meio Ambiente
Aprovam: 25%
Desaprovam: 65%
Não souberam/não responderam: 10%

Saúde
Aprovam:13%
Desaprovam: 84%
Não souberam/não responderam: 3%

Educação
Aprovam: 23%
Desaprovam: 73%
Não souberam/não responderam: 3%

G1
------------------------------------------------------------------------------
Nove em cada dez brasileiros não concorda com aumento de impostos, mas o governo potiguar quer exatamente isso...

farmácia popular: LEVY zerou orçamento do programa para 2016. na prática o Aqui Tem Farmácia Popular deixará de existir

O aperto nas contas vai atingir em cheio um dos programas prediletos da classe média na área de saúde, o Aqui Tem Farmácia Popular. 
A proposta orçamentária para 2016 encaminhada para o Congresso prevê repasse zero para a ação, que neste ano receberá R$ 578 milhões.
Criado em 2006, o programa permite a compra em farmácias credenciadas pelo governo de medicamentos para rinite, colesterol, mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose, anticoncepcionais e fraldas geriátricas. 
Os descontos chegam a 90%. 
Com a redução a zero os recursos, na prática essa política deixa de existir.
Pela proposta encaminhada pelo governo ao Congresso, ficam mantidos o braço do programa chamado de Saúde Não Tem Preço (em que o paciente não precisa pagar na farmácia remédios para diabetes, hipertensão e asma) e as unidades próprias do Farmácia Popular.
O problema, no entanto, é que o número de unidades próprias dessas farmácias, que já é pequeno, deve minguar mais em 2016. A previsão é de que não ultrapasse 460 postos de venda, em todo o País.
“Foi uma medida necessária”, justifica a secretária executiva, Ana Paula Menezes. A primeira versão da proposta de orçamento encaminhada para o Congresso reservava para a Saúde um total de R$ 104 bilhões. “Não era a quantia dos sonhos, mas pelo menos a gente não estava morrendo afogado”, afirma a secretária.
Esse cenário, no entanto, mudou. A nova versão retira da área R$ 3,8 bilhões. A proposta enviada ao Congresso também enterra um acerto que havia sido feito dentro do próprio governo, para que o montante reservado a emendas parlamentares, cujo pagamento passou a ser obrigatório, fosse incorporado ao cálculo desse mínimo que o governo federal tem de desembolsar.
Os problemas para o cálculo do orçamento na saúde não se resumem a esse ajuste, feito na primeira quinzena de setembro. Pela Constituição, tanto municípios, Estados quanto União têm reservar uma fatia mínima de seu orçamento para gastos em ações e serviços de saúde.
Para o cálculo do piso federal, a regra usada até o orçamento de 2015 era: o equivalente ao que foi desembolsado no ano anterior, acrescida a variação do Produto Interno Bruto (PIB). Com a mudança, o governo federal tem de reservar para o setor o equivalente a 13,5% das receitas correntes líquidas.
“Acreditamos que esse é um mecanismo de cálculo apropriado. O problema foi o comportamento da economia neste período mais recente”, disse Ana Paula. Se fosse aplicada a regra anterior, o mínimo para saúde neste ano seria de R$ 103,7 bilhões. Com a nova regra, o piso passa para R$ 100,2 bilhões. “Para compensar as perdas, havia ficado acertado que os recursos das emendas parlamentares, cujo gasto é obrigatório, não entrariam na conta. Mas isso mudou.”
No formato encaminhado para o Congresso, ficam preservados os recursos para compra de medicamentos e vacinas. 
A opção da pasta, em vez de fazer cortes em várias ações e serviços de saúde, foi concentrar o enxugamento em dois pontos principais: farmácia popular e ações de média e alta complexidade.
Esta última rubrica concentra todos os recursos que são repassados para Estados e municípios pagarem hospitais conveniados com o Serviço Único de Saúde (SUS), hospitais universitários, filantrópicos, Santas Casas para pagamento de procedimentos de saúde, como cirurgias, internações. 
Os recursos de média e alta complexidade também são usados para financiar despesas com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), serviços de análise clínica, exames de imagem.
A escolha do setor atingido não foi sem motivo. A área de média e alta complexidade conta com uma rede poderosa de defensores tanto no Congresso quantos nos Estados e municípios. Ao mirar nesta área, o Ministério da Saúde tenta encontrar entre parlamentares, governadores e prefeitos uma rede de apoio que não encontrou dentro do próprio governo e, com isso, tentar reverter o tamanho do corte.
GAZETA DO POVO

terça-feira, 29 de setembro de 2015

portalegre: resultado da chamada pública Nº 001/2015

RESULTADO REFERENTE À CHAMADA PÚBLICA Nº 001/2015 
OBJETO: Aquisição exclusiva de gêneros alimentícios produzidos por AGRICULTORES E EMPREENDEDORES DE BASE FAMILIAR RURAL, ORGANIZADOS EM GRUPO FORMAL/INFORMAL OU FORNECEDORES INDIVIDUAIS NÃO ORGANIZADOS EM GRUPO, conforme condições e especificações estabelecidas no Edital e seus Anexos. 
A Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Portalegre/RN torna público para conhecimento dos interessados o resultado referente à chamada pública acima descrita. Fornecedores Individuais: 
AMABILIA BEZERRA, CPF: 941.793.794-49, residente no sítio Encruzilhada/Portalegre RN; 
FRANCISCO ASSIS PEREIRA, CPF: 596.427.934-15, residente no sitio Serrinha/ Portalegre RN; e 
MARIA DE FÁTIMA SILVA. CPF: 047.524.954-22, residente no sitio cajazeiras/Portalegre RN. 
Grupos Formais: 
1 – ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS DE PORTALEGRE-APRUP, CNPJ: 24.519.639/0001-46 representada pelo Sta. DEBORA FREITAS SOARES, CPF: 089.003234-31; 
2 - COOPERATIVA CENTAL DA AGRICULTURA FAMILIAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – COOAFARN, representada pelo Sr. MANOEL CRISTIANO DA CUNHA, CPF: 913.718.564-00. 
Portalegre/RN, 11 de agosto de 2015. 
Eglimar Carlos Pereira 
Pregoeiro 

Buraquistão do Norte (antigo RN): governo já arregaçou 70,5% do Fundo alheio

Os saques do Governo do Estado junto ao Fundo Financeiro do Rio Grande do Norte (Funfir), que reúne as contribuições previdenciárias dos servidores estaduais, já somam 70,5% do recurso inicialmente disponível. 

Neste mês, a retirada foi de R$ 51,8 milhões que, segundo o governo, serão utilizados para complementar a folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. 

Este é o 11º saque junto ao fundo, somando R$ 686,8 milhões em retiradas.

No final da tarde de ontem (28), o presidente do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern), José Marlúcio de Paiva, confirmou que um novo saque já havia sido “aprovisionado” para esta terça-feira (29). 

“A retirada já está feita para amanhã (hoje), foi aprovisionada”, comentou. “Temos que dar graças a Deus a este fundo. São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, ninguém tinha essa reserva. O RN fez uma economia forçada por todo este tempo, e não vai faltar dinheiro para o pagamento dos aposentados. Daqui para lá (o fim dos recursos disponíveis) o governo vai ter feito economias, pois está se mexendo para diminuir os gastos”, asseverou José Marlúcio.

De acordo com comunicado enviado pelo próprio Governo do Estado, a folha do funcionalismo será paga hoje, para os servidores aposentados. Amanhã (30), quando o Estado recebe o pagamento da terceira parcela do Fundo de Participação dos Estados (FPE), haverá o pagamento dos servidores da ativa.

Com o saque do mês de setembro, somam-se onze retiradas do Fundo Financeiro do Estado, sendo quatro somente em dezembro de 2014 e outros sete ao longo deste ano – os únicos meses isentos de retirada foram maio, junho e julho. 


O Funfir foi criado a partir da unificação dos fundos previdenciário e financeiro. O primeiro era deficitário, e complementado mensalmente com recursos próprios do governo estadual. 

O segundo, que reunia as contribuições de servidores que entraram no funcionalismo estadual a partir de 2005, era superavitário, com uma reserva de R$ 973 milhões. 

De acordo com o presidente do Ipern, caso as retiradas do recurso não tivessem acontecido, o fundo já estaria superavitário em R$ 1,2 bilhão, pois o rendimento do fundo variava entre 5% e 6% ao ano.

“Todo mês, o FPE cai e a arrecadação do ICMS também. Se não há nenhuma mudança no aspecto econômico do país e só aumentam as despesas com a folha, não há como mudar (os saques)”, complementou José Marlúcio de Paiva.

Em um cálculo simples, caso o Estado siga sacando em média R$ 53 milhões – com base no valor retirado em agosto -, sem ressarcir os  cofres, os recursos irão exaurir em mais nove novos saques. 



TRIBUNA DO NORTE

MINISTÉRIO DA DOENÇA É ENTREGUE AO PMDB

A presidente Dilma Rousseff demitiu nesta terça-feira o ministro da Saúde, Arthur Chioro, filiado ao PT e indicado ao cargo pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, um dos principais amigos do ex-presidente Lula.

Irritada com uma entrevista na qual Chioro diz que o atendimento à Saúde "caminha para um colapso" por falta de recursos, Dilma demitiu o petista por telefone na manhã desta terça, numa conversa breve e fria, segundo os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

A decisão tem a finalidade de abrir mais espaço para afagar o PMDB e manter as bancadas do partido tuteladas no momento em que os pedidos de impeachment começam a tramitar na Câmara dos Deputados.

VEJA
------------------------------------------------------------------------------
A única preocupação da presidente Dilma é salvar o pescoço do impeachment.

Dane-se o resto!

O PMDB pretende revolucionar a saúde com uma gestão exemplar? Até os mosquitos da dengue "sabem" exatamente o que quer o "velho PMDB de guerra".

Pelas coincidências que só ocorrem em Brasília, tem-se que o Ministério entregue ao PMDB tem o maior orçamento da Esplanada...

alexandria: Câmara instaurou cpi para investigar prefeito

ALEXANDRIA/RN - O Prefeito Nei Moacir (no seu 4º mandato) vive o momento mais conturbado da sua trajetória política em nossa Cidade. Em menos de 30 dias viu debandar para oposição os seus grandes aliados das últimas eleições.

De repente e de maneira orquestrada os vereadores que compunham a base aliada começavam a dar sinais de que estavam deixando o barco governista; e hoje através da ação do Vereador Raimundo Ferreira, Presidente da Casa, foi dado o golpe fatal.

Enumerando diversas irregularidades, segundo ele, cometidas pela atual gestão, solicitou e conseguiu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito com o intuito de apurá-las e em caso de confirmação das irregularidades encaminhar o pedido de cassação do Prefeito Nei Moacir.

Na minha opinião esse episódio já vinha sendo organizado desde os últimos dias. Na segunda-feira passada (21), fui informado por fonte fidedigna que à noite daquele dia haveria uma reunião, do grupo, para ajustar esse documento que seria apresentado na terça-feira (22). Liguei para alguns Vereadores na tentativa de colher alguma informação, e  como era de se esperar, negaram.

Tudo leva a crer que o documento estava pronto para ser lido e protocolado  na sessão passada (22) que devido a participação do Secretário Carlos e os acontecimentos que rolaram, adiaram a decisão para hoje (29).

A pegunta é inevitável: Qual será a atitude do Prefeito Nei diante do quadro instalado? Até o presente momento comunicado algum foi apresentado pela administração.

Ontem (28), alguém me disse: a sessão da câmara amanhã vai ser imperdível. Claro que essa pessoa já estava por dentro do que aconteceria hoje.

Na cidade tinha-se como certo o afastamento do prefeito Nei Moacir, no início do mês de outubro, para tratamento de saúde. E agora???

Os "amigos" Vereadores lhe deram as costas em busca de outros "portos mais seguros" onde possam atracar seus barcos rumo a 2016; não resta mais nenhum para lhe oferecer sustentação. Qual a saída???
----------------------------------------------------------------------------------
O Presidente da Câmara de Vereadores, Raimundinho Ferreira solicita através de requerimento, na sessão da Câmara nesse exato momento, a instalação de uma comissão para apurar irregularidades, apontadas por ele, na atual administração culminando com aplicação da pena  de cassação do mandato do Prefeito Nei Moacir.  

Vereadores se pronunciam: 
SUÊ: Não; 
MAZINHO: Sim; 
MAURICY: Sim; 
ALLAN: Sim; 
CÍCERO BERNARDINO: Sim; 
JUNIOR ABRANTES: Sim; 
DIASSIS EUFLAUZINO: Sim;
Suplente GERMANO JUNIOR: Sim.

Requerimento aprovado, o Vereador Gil Fábio suspende a sessão para formação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que irá apurar a série de denuncias apresentadas pelo Vereador Raimundinho.

BARRIGUDA NEWS

TCE dá 60 dias para Secretaria Estadual de Educação apresentar plano com melhorias no Ensino Médio

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) estipulou um prazo de 60 dias para que a Secretaria de Educação do Estado apresente plano de ação visando solucionar impropriedades verificadas em auditoria operacional no âmbito do Ensino Médio.
Na sessão do Pleno realizada nesta terça-feira (29), o conselheiro Tarcísio Costa, relator do processo, apresentou o relatório da auditoria operacional identificando os diversos problemas que afetam a qualidade do ensino. No final, apresentou 66 recomendações que, a partir do plano de ação, passarão a ser monitoradas pela equipe da Secretaria de Controle Externo do TCE.
Entre os problemas observados, verificou-se a deficiência de infraestrutura das escolas; falhas no planejamento dos recursos que dificultam a execução dos projetos educacionais; disfunções na estrutura organizacional e dos cargos; deficiências nos processos de elaboração e implementação de atividades de gestão, envolvendo o Projeto Político Pedagógico – PPP e o Plano de METAS Educacionais – PME; carência estrutural para garantir o alcance da universalização do acesso ao ensino e ausência de transparência nos gastos, entre outras distorções.
O conselheiro Tarcísio Costa destacou que, dentre as constatações mais importantes encontradas pela auditoria, podiam ser mencionadas a inadequação da estrutura organizacional e dos cargos da SEEC-RN; a ausência de mapeamento de processos; a indefinição de perfil e atribuições dos cargos de gestão – disfunções que comprometem a administração da rede estadual de ensino, fragilizando om processo de planejamento da política educacional e as atividades de monitoramento e avaliação da rede.
Com relação às recomendações aprovadas a partir do relatório de auditoria, o conselheiro considerou fundamental a elaboração do Plano Estadual de Educação, alinhado às propostas e diretrizes nacionais de educação; realização de diagnóstico das necessidades de quadro de pessoal das escolas, assim como o desenvolvimento de ações de capacitação; produção de estudo técnico sobre a jurisdição das Diretorias regionais de Educação – DIREDs; manutenção de uma estrutura de recursos humanos em tecnologia da Informação; definição e fortalecimento de estratégias destinadas a atrair jovens de 15 a 17 anos para a escola e desenvolvimento e implementação do portal de transparência, permitindo o acompanhamento por parte da sociedade da aplicação de recursos descentralizados para a escola, entre outras.
A auditoria abrangeu o período compreendido entre 2011 e 2013, a partir da aprovação da auditoria no Plenário do TCE, no contexto do Plano de Fiscalização do Controle externo para o triênio 2013/2016 e integrou a ação coordenada pelo Tribunal de Contas da União, com fundamento no Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre os Tribunais de Contas Brasileiros, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas – ATRICON e o Instituto Rui Barbosa – IRB.
TCE/RN

o ajuste fiscal de robinson tem como modelo o de garibaldi. o diferente é ser igual!

Comento em azul.

O secretário de Tributação do Estado, André Horta, foi o convidado de hoje na reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do RN, presidida pela deputada Márcia Maia.

Horta foi convocado para explicar o projeto de reforma fiscal do Estado, que está em discussão e tem sofrido críticas pelo fato de tratar de aumento de impostos.

Um “remédio amargo” para sair da crise, como o Governo tem definido, porém, entendido pelo secretário como “meio amargo”, referindo-se a outros estados que vem aplicando doses maiores do tal “remédio”.

Ora se o secretário acha que o aumento das alíquotas dos impostos deveria ser maior por que outros estados estão aumentando mais, então defenda a alíquota que considera mais "justa", afinal é bem fácil arrancar dinheiro do bolso alheio, principalmente dos mais pobres.

O deputado Hermano Morais sugeriu que as classes produtivas, como federações, [sejam ouvidas] antes que a matéria seja votada.

Além dos empresários, os parlamentares deveriam ouvir o povo. Escutem seus eleitores e quem trabalha.

O deputado José Adécio disse discordar que a matéria seja votada “a toque de caixa”, e considerou que o governo vem fazendo um “esforço enorme”.

Adécio disse que a Assembleia não pode ‘baixar a cabeça’ a tudo o que o governo quer.

Adécio disse que este é o seu mandato “mais livre”, rememorando que nas eleições do ano passado, votou em Henrique Alves no primeiro turno e em Robinson no segundo.

O deputado sabe que o costume da Casa é baixar e balançar a cabeça para tudo que quer o Executivo e, neste caso, o esforço nem se justifica, pois mais imposto vai deprimir ainda mais a economia e resultar em mais queda de arrecadação. Além disso, o governador declarou que o combate as irregularidades na folha de pagamento resultará em economia de R$ 480 milhões no próximo ano, ou seja, mais do que o dobro do que o governo estima arrecadar com a elevação das alíquotas.

O deputado Carlos Augusto Maia apresentou uma sugestão ao governo, apelando que o aumento de 1% nas taxas cobradas pelo Estado tenham um prazo de validade de apenas 2 anos.

O povo de Parnamirim certamente será grato por tamanha generosidade...

O discurso mais acalorado, como já esperado, foi o do deputado Kelps Lima, hoje o maior adversário do governo e do governador Robinson Faria.

Kelps disse que, ao contrário do que vem dizendo, o governo não economizou 200 milhões de reais.

“Só deixou de gastar porque não tinha”, disse o deputado, afirmando que o governo anunciou que não iria contratar empresa de consultoria, que iria planejar junto à UFRN e ao PT, mas que contratou uma empresa por 7 milhões.

Para o deputado Kelps Lima, o governo só deverá tomar uma providência se a crise se agravar.

“Se a crise se aprofundar, e eu espero que ela se aprofunde, porque só assim o governo encontrará uma solução”, declarou Kelps Lima.

A frustração de receita é fruto da estimativa exagerada de receitas existente no orçamento de 2015. Em menor escala, ocorrerá o mesmo em 2016 e o governo para se precaver e não ficar com a língua de fora num ano eleitoral quer arrancar um pouquinho mais do suor de quem trabalha e dos mais pobres.

O deputado Dison Lisboa em sua fala disse que acredita no atual governo porque o que está acontecendo hoje no Rio Grande do Norte trata-se de uma “herança maldita”.

Que meigo? E num era um problema de falta de gestão que seria resolvido em 100 dias?

Segundo Dison, essa crise “não foi produzida nestes 8 ou 9 meses”, disse Dison, justificando que o governo não gostaria de estar fazendo saques no fundo previdenciário para pagar aos servidores.

E quem está obrigando a fazê-lo? Alguma força misteriosa?
Quem sabe se o governo tivesse, desde o início, enfrentado as IMENSAS irregularidades existentes na folha de pagamento não precisaria arregaçar o Fundo Previdenciário, né?
E não tem como dizer que não existem IMENSAS irregularidades na folha, pois o próprio governador declarou que economizará R$ 480 milhões no próximo ano.
Poderia ter economizado o mesmo neste ano? Ou não?

“Entendo que essa Assembleia, em dezembro, fez a parte dela, aprovou a legalidade desses saques, e agora vejo deputados que votaram, agora criticando. Essa casa também tem que pagar algum preço. É muito bom jogar para a plateia”, disse Dison, concordando que o debate precisa ser aprofundado.

Eu já culpo as "excelências" pelo arregaçamento do Fundo. Creio que um "preço justo" que poderiam pagar seria a redução de 50% no orçamento da Casa.

Dison lembrou de um governo passado, que para sair de um momento como este, e com aprovação da Assembleia e dos setores produtivos, o Estado aumentou de 17% para 25% o ICMS.

“O aumento foi de 8%”, lembrou Dison.

A providência de aumentar a alíquota do ICMS em 8% e que encanta o deputado que confessou o erro e quer "pagar um preço" pela autorização do arregaçamento do Fundo alheio foi do ex-governador Garibaldi Alves.

Para um governo que se diz disposto a "quebrar paradigmas" creio que o modelo de gestão de Garibaldi é um excelente exemplo. Talvez isso explique o "furor privatista"...

Líder do Governo, o deputado Fernando Mineiro defendeu o aprofundamento das discussões, reafirmou que a matéria não deve ser votada em regime de urgência
“Não sei como tem deputado que votou a favor e agora critica o que ele mesmo fez”, sugerindo que este seria um momento de se discutir a questão do Estado”, disse Mineiro, num rápido ‘diálogo’ com Kelps, respondendo que está debatendo o “mérito”.

“Mas posso fazer um debate político porque aqui as coisas estão misturadas”, disse Mineiro.

É mesmo. Mistura total. Quem poderia imaginar o deputado Mineiro defendendo o aumento do ICMS, um imposto altamente regressivo?

Kelps disse que vestia a “carapuça” por ter ajudado a aprovar a lei que permite que o governo faça saques no Fundo.

Mais um deputado confesso que autorizou o arregaçamento do Fundo alheio.

Mas disse que é deputado e não tem vergonha de criticar, justificando que votou pela aprovação da lei, no fim do governo passado, que foi “mal redigida”.

Kelps disse que “topa” aprovar a mensagem do governo, “mas o governo tem que fazer sua parte”, disse Kelps.

THAISA GALVÃO