quinta-feira, 28 de julho de 2016

DE OLHO EM 2018: O PMDB NÃO 'EMPRENHOU' DO PREFEITO DE NATAL.

O atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, parece tão confiante na reeleição que seus movimentos políticos não estão totalmente alinhados com a estratégia da campanha de 2016.

O prefeito natalense foi cirúrgico ao perceber a derrocada da ex-governadora Wilma de Faria e não perdeu tempo. Deixou-a chupando o dedo e se aconchegou no ninho dos bacuraus. Fez a dança do acasalamento e se reaproximou dos familiares que comandam o PMDB do RN.

Novamente o prefeito natalense demonstrou todo seu tirocínio político ao providenciar a mudança do presidente da federação de comércio, Marcelo Queiroz, do PDT para o PMDB. 

O movimento tático foi para colocar alguém de sua confiança no PMDB para que fosse indicado como seu companheiro de chapa. Observe que o prefeito agiu antecipando a fragilização de Henrique Alves.

O jogo de xadrez de Carlos foi com Henrique

Henrique ainda tem força e prestígio, mas todos concordam que o momento não é dos melhores para o bacurau-mor e o futuro então...

Mas, quando Henrique promoveu a mudança do domicílio eleitoral do deputado caicoense, Álvaro Dias, para Natal a situação ainda era favorável para o comandante peemedebista. 

O PMDB tem o deputado Hermano como quadro qualificado para indicá-lo a vice, mas não dispunha de um plano B e Carlos teria o argumento que Hermano foi seu adversário na disputa em 2012 e o homem da FECOMÉRCIO seria mais adequado...

E porque os dois se dedicaram ao jogo?

As eleições de 2018. Isso mesmo.

- Henrique pensando em garantir um nome de confiança na prefeitura da capital para o caso de Carlos querer se afastar para concorrer ao governo;

- Carlos pensando em 'emprenhar' o PMDB com alguém de sua confiança para voar mais alto em 2018.

É verdade que o PMDB não é nenhuma donzela, mas conseguiu evitar o 'bucho'

Henrique virou pó como opção para 2018 (parece que terá problemas com outro tipo de xadrez), mas Carlos não conseguiu o xeque-mate e terá que 'engolir' Álvaro Dias como companheiro de chapa.

Creio que a peça que evitou o xeque-mate foi Garibaldi Alves e olha que a ajuda foi mais pensando em Walter Alves do que propriamente em Henrique.


Basta você responder a seguinte questão: quem do PMDB tem potencial para ser candidato a governador em 2018?

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