terça-feira, 19 de setembro de 2017

RN 2017: Exportação de commodities e extinção de empregos... E crescimento de arrecadação de ICMS

As exportações do Rio Grande do Norte atingiram o volume de US$ 167,2 milhões no acumulado dos oito meses do ano. Isso representa um crescimento de 11,3% em comparação com o mesmo intervalo de 2016. Já as importações potiguares tiveram crescimento menor de 4,6% nesse mesmo período, atingindo um volume de US$ 129,6 milhões. Com isso, a balança comercial potiguar chega a agosto com um saldo positivo de US$ 37,6 milhões. Esse é o melhor resultado do saldo nos últimos cinco anos. Com exceção do ano de 2016, cujo saldo ficou em US$ 26,4 milhões, os oito primeiros meses do ano vinham registrando saldo negativo na balança comercial desde 2013.
Os melões continuam liderando a pauta de exportações. Até agosto o Rio Grande do Norte comercializou o volume de  US$ 47 milhões pelo envio de 76 mil toneladas da fruta ao exterior. O sal aparece em segundo lugar com a comercialização de 704 mil toneladas do produto, o equivalente a US$14,8 milhões negociados. O terceiro item mais exportado foram as castanhas de caju que renderam US$ 13,7 milhões referentes ao embarque de 1,4 mil toneladas da amêndoa.
Em contrapartida, o Rio Grande do Norte importou US$ 32,6 milhões em trigo e misturas com centeio. No total foram importadas 134,8 mil toneladas desses produtos pelo estado. As células e painéis solares ocuparam, nesse acumulado de oito meses, a segunda posição na pauta de importação potiguar, totalizando US$ 16 milhões negociados. A castanha de caju também aparece na terceira posição dos itens de importação. O estado importou 5,7 mil toneladas da amêndoa, o equivalente a US$ 20,2 milhões.
Os dados constam na edição 26 do Boletim dos Pequenos Negócios, divulgado na quarta-feira (13) pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O informativo é mensal e contém indicadores da economia potiguar que influenciam direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas. Essa edição traz uma análise da série histórica em períodos situados nos últimos cinco anos. O material pode ser consultado na íntegra no portal www.rn.sebrae.com.br, na seção “Boletim Econômico para MPE’s”.
Além do comércio internacional, o boletim também trata do saldo de empregos com carteira assinada no estado. A análise do Sebrae mostra que o mês de julho registrou a criação de 963 vagas de trabalho formal, no Rio Grande do Norte, embora no acumulado dos sete primeiros meses de 2017 tenha havido a extinção de cerca de 3,8 mil vagas. Esse número corresponde a aproximadamente 25% das perdas de idêntico período, em 2016, confirmando uma tendência de reversão da extinção de vagas de trabalho.
O Boletim dos Pequenos Negócios acompanha também a arrecadação do principal tributo no estado, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O ICMS arrecadado nos primeiros oito meses de cada ano, no período 2013 a 2017, superou os R$ 3,3 bilhões, com crescimento nominal de 4,3% no último período em relação ao anterior, e de 30,2% durante toda a série. Considerando que o índice de inflação calculada pelo IGP-M (FGV) entre agosto de 2013 e agosto de 2017 foi de 23,8%, é evidente que houve crescimento real desse imposto, apesar da crise econômica.
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