quinta-feira, 16 de novembro de 2017

RN: EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES EM 2017

O saldo da balança comercial do Rio Grande do Norte nos dez primeiros meses de 2017 chegou a US$ 86,7 milhões, aponta a edição 28 do Boletim dos Pequenos Negócios, divulgada na última terça-feira, 14, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Norte.

De acordo com o órgão, o valor é 63,6% maior que o registrado nos dez primeiros meses do ano passado. Isso é resultado do crescimento das exportações e queda de 1,7% nas importações. Esse é também o maior superávit dos últimos cinco anos para o saldo acumulado até outubro. Isso porque as exportações continuam em ascensão. No período, cresceram 15% em relação a 2016, atingindo um volume de US$ 239,3 milhões. 

As importações, no entanto, registraram queda de 1,7% entre os meses de janeiro e outubro deste ano. O volume negociado foi de US$ 152,6 milhões, o menor montante para esse período desde 2013.

Os melões continuam no topo da pauta de exportação potiguar. Em dez meses, o volume exportado já chega a US$ 77,5 milhões pelo envio de 117,6 mil toneladas da fruta. Já o sal é o segundo item mais exportado pelo Rio Grande do Norte. No acumulado, foram exportadas 861,6 mil toneladas do mineral, o que corresponde a US$ 18,1 milhões negociados. As castanhas de caju aparecem em seguida com o volume de US$ 17 milhões referentes ao embarque de 1,8 mil toneladas das amêndoas. O estado também já enviou ao mercado internacional este ano 34,9 mil toneladas de melancias, que renderam US$ 14,2 milhões.

Em contrapartida o estado importou 220,7 mil toneladas de trigo e misturas com centeio, o equivalente a US$ 39,5 milhões. Já a importação de painéis e células solares chegaram a um volume de pouco mais de US$ 16 milhões, valor muito próximo do que já havia sido importado até setembro. E a tendência é que a importação desses equipamentos venha a cair cada vez mais nos próximos anos devido à futura instalação de uma filial da Chint Eletrics no estado. A indústria chinesa é uma das gigantes mundiais desse setor e deverá começar a implantação de uma fábrica de painéis solares em Extremoz, em fevereiro de 2018.

O terceiro item mais importado pelo RN foi a castanha de caju in natura. O RN comprou 5,7 mil toneladas desse produto no valor total de US$ 10,2 milhões. O algodão aparece na quarta posição entre os principais produtos da pauta de importação potiguar. Já foram importadas 3,8 mil toneladas, o equivalente a US$ 7,4 milhões.

O material pode ser consultado na íntegra no portal www.rn.sebrae.com.br na seção “Boletim Econômico para MPE’s”.

JORNAL DE FATO

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